Motor...

Sábado fui para Porto Belo com a idéia de raspar as cracas e fazer alguns reparos no motor que está jogando muita fumaça pra cabine. Logo na chegada a marina eu e Gean encontramos o Roberto do veleiro Ana Júlia que nos acompanhou até os barcos de bote. Cada um foi ver o seu veleiro e eu fiquei mechendo no meu motor, limpei a casa de máquinas e troquei algumas presilhas. Convidei eles para dar uma saída pra testar, resumindo acabamos abrindo as velas e dando uma ótima velejada num sábado de tempo feio. Ainda não resolvi o problema do motor mas vamos chegar lá. Agora estou contando com a ajuda do novo marinheiro Zé da marina do Luís, que vai me dar uma força com o motor. As cracas ficaram para o próximo finde e a água gelada não vai ser desculpa, vou ter que encarar. Abraço a todos.

Tempo....

Minhas postagens no blog diminuíram, assim como as velejadas. Fiquei sem postar porque comecei a achar repetitiva a minha conversa em relação ao tempo (clima). Mas não tem como fugir, aqui em Santa Catarina o tempo não ajuda mesmo. Comento isso com o Gean, amigo e companheiro de idas e velejadas em Porto Belo e ele me responde dando exemplo do pessoal ali do Rio Grande do Sul que veleja e aproveita os barcos mesmo em dias de chuva e extremo frio. Mas o que vem acontecendo comigo, tenho certeza que acontece com muitos velejadores mundo a fora. Trabalhando a semana toda espero por um ótimo dia de sol no fim de semana, mas isso tem sido raríssimo aqui. Muitas vezes o tempo está bom e os compromissos com a família te levam pra outro rumo. Essa semana passei mais uma vez por aquela sensação terrível, pois uma tempestade como eu nunca tinha visto igual caiu aqui na nossa região alagando vários bairros da cidade e eu com a cabeça lá em Porto Belo, só pensando no veleiro, na poita e eu sem tem o que fazer. Comecei a achar que aproveitar plenamente o veleiro e fazer as manutenções necessárias somente é possível se você não tem o compromisso de trabalho semanal. Ficou difícil. Às vezes me vem a vontade de vender o veleiro e só comprar um novamente quando eu estiver livre e com condições de viajar e quem sabe morar a bordo, mas logo penso que abrir mão de tudo também não seria legal, gosto muito daquilo tudo e quero tocar adiante meus projetos de um dia viver no mar. Então agora voltou na minha cabeça a idéia de trazer o veleiro para Balneário Camboriú. Apesar de ele estar em Porto Belo, cerca de 25 minutos de minha casa sinto falta de um contato mais direto com o barco, pois depois do trabalho eu poderia fazer algum serviço a bordo e aproveitar mais o veleiro, deixando ele com eu gosto. Essa semana vou atrás dessa saída, de trazê-lo pra cá, se eu tiver tempo, é claro. Assim sigo nesse dilema. Quando realmente vou conseguir soltar as amarras? Quando vou sair das redondezas de Porto Belo? Isso só o tempo dirá! "A cada segundo que passa é um milagre que jamais se repete." (Antiga frase dita pela Rádio Relógio do Rio de Janeiro).

Domingão...

Hoje eu e Gean fomos cedo para ver os veleiros e curtir o dia a bordo nesse domingão. Na última ida a porto belo no dia 1° de maio o motor começou a largar água a bordo, inundando a casa de máquinas, fui até a poita sequei tudo e só hoje fui atrás do problema. Descobri que as braçadeiras que seguram as mangueiras do escapamento não eram de inox e tinham estourado, fazendo a fumaça e a água tomar conta da casa de máquinas. Troquei as braçadeiras e soltei as amarras pra fazer o motor funcionar, passei pelo caixa d aço e avistei dois veleiros estrangeiros, um catamarã da frança e um veleiro de aço com uma família da argentina a bordo. Retornamos as 15:00hs para poita e meu combustível terminou, como o motor gasta pouquíssimo pelos meus cálculos ainda tinha, mas me enganei, ainda bem que o amigo Gean estava lá para dar aquele apoio até a poita. E assim passou o domingão do dia 16 Seguem algumas fotos do dia maravilhoso de sol do 1° de maio. Abraço a todos e ótimos ventos.