domingo, 31 de agosto de 2008

Diário de bordo 30/08.

Sábado, chegamos à marina as 10h30minhs e com a maré bem cheia logo estávamos na água, motoramos até os barcos de passeio e ancoramos ali. Montei o leme, mas o vento era bastante forte vindo do sul. Fomos até o caixa d aço, e o vento não dava trégua, várias lanchas chegavam a toda hora, pois fazia muito tempo que o sol não aparecia nos sábados. Curtimos o dia de sol, mas o vento não nos possibilitou uma velejada segura. Na volta até a marina vimos o veleiro Mistralis, eu já o conhecia por fotos e algumas navegadas no Orkut, onde foram postadas as fotos da reforma e o site sobre o projeto www.mistralis.com Chegamos perto do veleiro e logo o pessoal da tripulação chegou, três pessoas, subiram a bordo, mas acho que ficaram um pouco receosas com nossa presença, então rumamos para marina. Verão, chega logo! BV!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Horizontes...

"Cheguei a uma fase da minha vida que a gente vê com clareza que ganhar dinheiro não é um objetivo, mas apenas um meio. O melhor da vida, o amor, a amizade, o mar, as coisas belas da natureza são grátis. Larguei tudo e parti" Aleixo Belov A Volta ao Mundo em Solitário

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Diário de bordo 17/08.

Ontem, domingo, acordei bem cedo e fui direto para marina, chegando lá me espantei com o que a natureza é capaz, pois a maré tinha baixado muito a ponto de deixar as canoas de pesca que ficam apoitadas na praia completamente na areia. Então eu tinha um lindo dia, mas sem condições de sair. Eu e o Rafael preparamos um chimarrão e ficamos admirando a maré encher aos poucos, perto do meio dia ele me largou na água e meu motor de popa mercury 3.3 me deixou na mão novamente. O Rafael voltou pra me ajudar, mas não deu certo, ele chegava a dar partida, mas logo morria e o Luís na praia estava muito nervoso, gesticulando, pois um grupo de turistas esperava para fazer um passeio de lancha então falei para o Rafael ir. Como a maré estava baixa era quase impossível sair na vela, mas tentei, levantei a vela de proa e o vento nordeste entrou varrendo acabando com minha alegria, senti o drama e velejei somente até a entrada do rio. Na volta do passeio de lancha pedi para o Rafael me rebocar até a frente da marina me recolhendo em seguida. Na marina, o Rafael abriu o carburador do motor e fez uma limpeza, foi bom que peguei a manha de abri-lo, depois testamos e tudo certo, ta novo. Esse domingo não foi dos melhores, e continuamos torcendo por tempo bom. BV!

sábado, 16 de agosto de 2008

Chove, chuva....

Três finais de semana sem vela...a chuva não da trégua aqui em Santa Catarina, amanhã 17/08 a previsão é de sol...continuamos na poita....

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Navegando em casa...

Isto mesmo...literalmente...olhe o detalhe do motor !!!!!!!!
fonte: cort9.

sábado, 9 de agosto de 2008

Barco à vela...

Aqui na terra, a vida e aglomeração; lá fora, sobre as águas, está a liberdade. Aqui, o mundo nos acompanha demasiadamente, lá fora estamos sozinhos. Uma milha longe e nos encontramos num mundo exclusivo para nós, e que mundo ! Um mundo de águas, vento e céus. Um mundo de inesgotável e poética beleza. Um mundo lunático e caprichoso talvez, porém sempre nobre e cavalheiro; às vezes terrível, às vezes bondoso, triste a alguns, alegre a outros. Algumas vezes deprimente, ameaçador, louco e perigoso, porém sempre dando novamente a face, jogando a partida com as cartas a descoberto. Este mundo das águas não se pode encontrar à bordo de uma embarcação a motor. O motor leva consigo parte da costa e da trepidante terra. Um barco a motor ronca como o estridente barulho de uma cidade, vibrando ao compasso de uma era mecanizada; e o que é pior, se perde a emoção do jogo como quando se usa dados falsos. Não. O mundo das águas não se pode descobrir com um motor, mas sim com uma vela, pois aquele mundo de águas e céu, ventos e ondas não está somente ao nosso redor, senão que forma parte de nós mesmos. Se te combate também te estimula, és tu o motor, tanto como tua própria resistência, à salvaguarda ao mesmo tempo de teu inimigo. Das coisas construídas pelo homem nem uma é tão atrativa como um barco á vela, É algo vivo com alma e sentimentos próprios, obediente como um cavalo de sela, leal como um cão. Cada barco à vela tem um caráter individual, nenhum construtor conseguiu fazer duas embarcações exatamente iguais, as medidas podem serem as mesmas, a diferença está no temperamento. Os veleiros são ajuizados, demonstram uma profunda sagacidade tirada do vento e das ondas e transferem esta sagacidade a um timoneiro atento e cuidadoso. Sim, são ajuizados, porém se és mesquinho ou vil, covarde ou descuidado, soberbo ou cruel, podes estar seguro que tua embarcação o descobrirá. Quando em apuros na tempestade ou na adversidade, nenhum barco deixará de fazer o máximo esforço quanto lhe peça seu patrão. Talvez seja um esforço de pobres resultados, por ser um barco velho, podre e fazendo água como uma cachoeira. Porém sempre, até que suas desvantagens sejam demasiadas, entrará galhardamente na batalha. Ganhará se possível, senão morrerá lutando. Manejar esta gloriosa criação humana, ser seu dono e seu amigo, internar-se com ela no lindo e caprichoso reino do mar é a mais nobre e compensadora das artes. Porque dá mais do que se pode adquirir com dinheiro: humildade e confiança em si mesmo, valentia e bondade, força e delicadeza . Este é o presente ao navegante. O canhonaço que anuncia sua vitória quando cruza em primeiro lugar a linha de chegada de uma empenhada regata, soa como música divina. O doce calor de seu interior, a uma milha a dentro do mar frio e cinzento é o mais confortável dos lugares. Mar afora, quando estamos em nosso ambiente, sozinhos com nosso barco e com as estrelas, as preocupações da vida e da costa se reduzem rapidamente às proporções verdadeiras. O desporte do navegante nunca termina, tanto desfrutam os velhos como os jovens tanto é agradável no inverno como no verão, pois o frio ou o calor não opõe barreira alguma aos seus planos. Nunca se acaba de aprender, aos que viverem mil anos não poderiam conhecê-lo todo. A Arte da navegação à vela é tão antiga como a humanidade e tão nova como os caminhos da Lua. H. A. Calahann - 1930

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Porto Belo2...

Não me canso de postar fotos do lugar onde velejamos pois realmente é um lugar privilegiado, a natureza foi abençoada e tudo isso é só pra nós.... Fotos enviadas por um amigo velejador, Gian....Valeu! E torcendo para tempo bom no final de semana... BV

"Nunca deixe de sonhar!

Pois, se isso acontecer,

você continuará vivendo,

mas terá deixado de existir!"

Mark Twain

domingo, 3 de agosto de 2008

Diário de Bordo 02/08/08.

Hoje fomos um pouco mais tarde para marina, pois na parte da manhã o tempo continuava chuvoso e não nos possibilitaria um dia de velejada, por isso resolvemos fazer uma faxina no Sotavento, pois o mofo tinha se alastrado no teto da cabine devido as últimas chuvas aqui em Santa Catarina. Tirei os estofados e a tralha toda para fora, a Sabrina limpou o estofamento enquanto eu limpava o teto da cabine e depois por fora. O Sotavento estava merecendo essa manutenção, agora ele descansa para o próximo final de semana que com certeza será de muito sol e ótimos ventos.