Balneário Camboriú 04/07/2008, cheguei do trabalho às seis e meia da tarde e comecei arrumar as tralhas para velejar no sábado, passei no mercado e já comprei os mantimentos, acomodei tudo no carro junto com a caixa térmica e as velas, deixando tudo pronto para o próximo dia.05/07/2008 acordamos cedo e o tempo estava fechado, mas como o dia anterior tinha sido assim nossa esperança era do tempo melhorar e não foi diferente, logo às nove horas o sol apareceu, tomamos um café reforçado, a Sabrina terminou de arrumar a mochila dela então partimos para Porto Belo.Chegamos à marina as dez e trinta e o marinheiro Rafael já foi pegar nosso motor de popa, comecei a arrumar o Sotavento, sequei o cockpit que estava molhado devido à umidade da noite passada, com a ajuda da Sabrina carregamos os mantimentos e as cobertas a bordo, para o pernoite no caixa d aço, montei as velas e o Rafael nos largou na água, tivemos que fazer uma manobra entrando no canal para evitar os bancos de areia, contornando e saindo pela entrada do rio, mas deu tudo certo.Hoje tem um evento de lanchas em Porto Belo e a baía está bem movimentada com várias embarcações, logo após a saída do canal ancoramos perto de uma escuna de turismo que fica fundeada na baía, preparamos o barco e logo zarpamos com as duas velas em cima numa velejada de través com vento ideal, água cristalina, sol radiante, formando um conjunto muito especial, ficamos na frente da ilha treinando várias cambadas experimentando uma regulagem diferente da vela de proa que se revelou melhor em ralação a maneira que estávamos usando em outras velejadas.O que mais nos impressiona em cada vez que velejamos em Porto Belo é que nenhum dia é igual ao outro e a natureza sempre nos presenteia com algo novo.Após a velejada, baixamos as velas e partimos no motor para o caixa d aço, chegando logo procuramos um lugar seguro para ancoragem. O mar estava cristalino e nos chamava para um banho, o pessoal das lanchas nos olhava nos chamando de corajosos, mas o banho estava muito bom, eles na verdade não sabiam o que estavam perdendo. Pedimos uns petiscos pelo celular para o pessoal do bar flutuante que nos serviram a bordo, curtindo o sol e ouvindo um som apreciando os iates, lanchas e veleiros que chegam e saem todo momento. No fim da tarde começaram chegar alguns veleiros para pernoite, notei que um casal fundeou um Brasília 27, e logo depois chegou um lindo trimarã chamado Triskell de Itajaí com uma família a bordo.A noite caiu e começamos a preparar o jantar, a massa que já foi batizada por nós de Penne a Sotavento, que em outra oportunidade vou postar no blog, ficou ótima, acompanhada de um vinho tinto. Fomos dormir após a janta, tentamos ainda ver um filme no computador, mas o sono nos pegou.06/07/2008 Acordamos as oito e pouco com um dia lindo, sequei o barco que estava todo molhado enquanto a Sabrina arrumava as coisas a bordo, preparamos um café e em seguida partimos motorando para marina, na chegada novamente foi necessária uma manobra para guardar o barco, pois com a maré baixa fica bem difícil, tentamos fazer nosso caminho habitual mas demos de cara com um banco de areia, então colocamos marcha ré e fomos em direção ao canal, em frente ao rio onde era o contorno errei a entrada do canal e acabamos encalhados, sorte que foi fácil sair dali e conseguimos entrar novamente no canal indo em direção ao Rafael que estava no trator que nos esperando para nos tirar da água. Pronto, agora tudo certo e o sotavento já repousa na carreta em terra firme, agora é deixar tudo organizado para próxima velejada. Bons Ventos!
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